segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Começar de novo...vai valer a pena...!!!!!

Estava tão deprimida esses dias que deixei tudo em branco....mas já estou um pouquinho melhor....então a vida continua, né.
Sei que tenho que voltar para a R.A. mas não consigo, doces estou viciada em doces....não estou aguentando ficar em abstinência, mas preciso....A.F. faz tempo que não pratico nada....
Hoje umas colegas da escola que leciono, numa conversa durante uma carona, falaram sobre acadêmia, voltar, combinarmos...é acho que só assim pra voltar a ativa, será que consigo, á noite já estou tão cansada, mas amanhã vamos conversar, e quem sabe nos matriculamos na academia que tem em frente a escola, pois é em frente a escola tem uma acadêmia mas cadê coragem de ir sozinha....tô com alta estima....lá emmmm baaaixxxo...snif.
Orem por mim, vou tentar começar amanhã, vamos ver se consigo....bjs até mais.

sábado, 27 de agosto de 2011

COISAS PRA FAZER!!!!

"Não existe nada tão comovente - nem mesmo atos de amor ou ódio - como a descoberta de que não se está sozinho" (Autor desconhecido)

Mais um ano, mais um mês, um dia, uma hora, um minuto, um segundo. Tempo perdido, aproveitado, esquecido ou recordado, isso não importa, passou e não vai voltar. O tempo passa....
Me sinto muito perdida no meio de tantas conversar e risadas. Não faço parte de nada disso, estou só aqui. Sinto como se nada tivesse bom, como se nunca nada do que eu faço é legal o suficiente. Sabe aquela hora em que tudo o que acontece te deixa triste? É assim que eu to me sentindo. Risadas nos lábios porém tristeza no coração...e não sei porque, sem razão aparente, no amor tudo bem...no trabalho também....família também, graças a Deus...sei lá o motivo de tanta melancolia...
Bom vô sair se não ficarei com essa neurose na cabeça....xô tristeza....bjs.

sábado, 6 de agosto de 2011

Lealdade!!!! Existe ainda hoje???

"Cada um tem um papel único na vida. Todo mundo, especialmente você, é indispensável." (Nathaniel Hawthorne)

Lealdade


Em 1864, em Edinburgh, Escócia, vivia um velho homem chamado Jock.
Durante toda vida tinha sido um fiel pastor de ovelhas, enfrentando bravamente perigos e intempéries para defender o rebanho.

Com quase setenta anos, ainda conservava o coração e a habilidade de um pastor, mas não a saúde necessária.
Suas pernas já não podiam escalar as pedras para resgatar uma ovelha ou para espantar um predador.

E embora a família para quem trabalhava gostasse muito dele, as finanças iam mal e não podiam conservá-lo.
Assim, mancando por fora e magoado por dentro, lá se foi ele de trem, deixando sua terra natal rumo a um novo lar na cidade.
Jock fazia um pouco de tudo e ganhou muitos amigos naquela cidade de mercadores. Eles gostavam do velho Jock pelo seu sorriso simpático, e por suas habilidades nos mais variados trabalhos.

Mas, apesar de tantos amigos, sua família se constituía apenas dele e de um cachorrinho Fox Terrier que ele adotou com o nome de Bobby. Jock e Bobby eram inseparáveis e estavam sempre juntos na rotina de passar pelas lojas em busca de serviços. Todos os dias eles começavam pelo restaurante local, onde recebiam o que comer em troca de serviços de Jock. Depois continuavam de porta em porta até que finalmente, à noite, os dois voltavam para um porão que lhes servia de morada.

Dizem que muitas pessoas pressentem quando o tempo de morrer esta próximo. Foi assim com Jock. Já havia passado quase um ano desde que chegara à cidade. Agora era pleno verão e as colinas estavam em flor.

Um dia, ao amanhecer, ao invés de levantar, o velho Jock puxou sua cama até perto da janelinha do quarto.
E lá ficou, olhando as montanhas distantes de sua amada Escócia.
- Bobby, - disse ele afagando o pêlo escuro e denso do cachorro, com a mão que agora só tinha a força do amor - é tempo de eu ir para casa. Eles não conseguirão me afastar de minha terra novamente. Sinto muito, camarada, mas você vai ter de se cuidar sozinho daqui por diante.

Jock foi enterrado no dia seguinte em um lugar pouco comum para pobres.
Por causa do lugar onde morreu e da necessidade de ser enterrado rapidamente, seus restos mortais foram colocados num dos cemitérios mais nobres de Edinburgh, o cemitério Greyfriar. Entre os grandes e mais nobres homens da Escócia, foi enterrado um homem comum e simples.

Mas é aqui que nossa história começa.
Na manhã seguinte, o pequeno Bobby apareceu no mesmo restaurante que ele e Jock visitavam cada manhã. A seguir ele fez a ronda das lojas, como ele e Jock haviam sempre feito.

Isto aconteceu dia após dia.
Mas à noite o cachorrinho desaparecia e somente reaparecia no restaurante no dia seguinte.

Amigos do velho Jock se perguntavam onde o cachorro ia dormir, até que o mistério foi resolvido.

Cada noite, Bobby não ia à procura de um lugar quente para dormir, nem mesmo de um abrigo para protegê-lo do frio e da chuva constantes da Escócia. Ele ia até o cemitério Greyfriar e tomava posição ao lado de seu dono.

O vigia do cemitério tocava o cachorro cada vez que o via. Afinal, existia uma ordem expressa, proibindo cachorros de entrarem em cemitérios. Finalmente, com a ajuda do chefe de polícia, o pequeno Bobby foi capturado e preso por não ter uma licença. E uma vez que ninguém podia apresentar-se como legítimo dono daquele cachorro, parecia que Bobby seria morto.
Amigos do velho Jock e de Bobby que souberam do caso foram até a corte local a favor de Bobby.

Finalmente, chegou o dia quando o caso deles iria ser apresentado à alta corte de Edinburgh. Seria quase um milagre salvar a vida de Bobby, sem mencionar o tornar possível, para aquele cão fiel, poder ficar perto do túmulo de seu amigo. Mas foi exatamente o que aconteceu, como um ato sem precedentes na história da Escócia.

Antes que o juiz pudesse dar a sentença, uma horda de crianças entrou na sala de audiência. Moeda por moeda, aquelas crianças conseguiram a quantia necessária para a licença de Bobby. O oficial da corte ficou tão impressionado pela afeição das crianças pelo animal que concedeu a ele um título especial, tornando-o propriedade da cidade, com uma coleira declarando este fato.
Bobby pôde então correr livremente, brincando com as crianças durante o dia.

Mas cada noite, durante quatorze anos até que morreu em 1879, aquele amigo leal manteve guarda silenciosa no cemitério de Greyfriar, bem ao lado de seu dono.
Se algum dia você for para Edinburgh, poderá ver a estátua de Bobby naquele cemitério que ainda está lá, mais de 120 anos de sua morte.

Aquele cachorrinho de Edinburgh demonstra uma característica que gostaríamos de encontrar em todos os seres humanos, lealdade.

Esta incrível espécie de amor suave, é lealdade.
Felizmente é encontrada em algumas pessoas.